Mundo de todo o mundo
Na palma de sua mão há o mundo de todo o mundo. É a
ficção da fiel realidade que chegou à posteridade a desnudar com valor tamanha
prosperidade. O mundo digital pode, porém, o mundo continua imundo e pobre em
sua vil insanidade. É o povo que se sacode, pois, jamais pode se alimentar de
seu celular nobre. Cuja nobreza vem servir à honesta beleza e; infelizmente ao
reino da safadeza.
Para onde fugiu o amor, realidade que explode no sangue,
sem a sua original cor à maléfica vida de estupor, sem igual dor exangue?
Anote no seu “notebook”, fiel amigo infiel, mas não
se zangue, pois, lhe prometo; “será bem pior a emenda do que o soneto”...
A maldade tornou-se santa à filosofia do otimista,
feito a boçal criança, porém, na verdade realística é bom criar outra lista ao
não se ver o sacripanta, enquanto, nada se faz o mal só se satisfaz e avança nessa
doentia lembrança e o mundo perde a paz a qual deveria ser a sua mais santa aliança.
E nesse sacudir de pança através do ignóbil
sorriso, somente pode se dar pelo simplório juízo...
Quem vai pagar o prejuízo?
Será o Deus do paraíso?
O Senhor do final juízo?
Lúcifer, o anjo de luz ao conduzir a quem seduz?
Quiçá, algum político assaz, escravo de Satanás?
A vida é mais real do que somente a orgia de carnaval,
a verdade é doída, porém, vai muito além de uma mera ferida, ela pode anular a
vida no além, além da mera partida aquém...
De onde viemos e para onde iremos?
Uma certeza temos: ao pó voltaremos!
Ao se meter os pés pelas mãos, ao que ainda soçobrar
dessa moderna ação, tornar-se-á robô de sua própria criação!
Não adianta torcer o seu elegante nariz, pois, essa
é a sua penariz, quer você goste ou não, meu irmão bondoso ou poltrão, sobrevivente
desse chafariz ocioso... Ao se imiscuir à mentira, receberá pela ira uma tromba
de elefante à Pinóquio falante-oneroso...
A sabedoria é mais simples do que imagina o
hodierno filósofo, o religioso antropófago, o cientista egoísta, o político
paralítico. O mundo inteiro não enxerga além do dinheiro, porém, o melhor companheiro
está estampado no sorriso duma criança ao florescer duma flor, sem a menor
dúvida é o amor em seus infinitos janeiros sobre a corcunda do sábio e decrépito
ancião o qual já dobra o cabo da boa esperança!
O amor encantado sempre esteve sentado ao seu lado,
tão singelo - notório que deixa de ser santo-oratório ao ajutório de quem
deveria ser o mais sábio dos seres simplórios, eu meus companheiros aos
singelos desígnios dum Deus verdadeiro, por inteiro e jamais nesse purgatório.
Amar é ver o nada.
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