Inspiração
duma inspiração
Após
escrever: Toc-toc-toc, a musa me faz padecer ao me mostrar uma bola de capotão
com terra suja do chão, apesar da redundante inspiração, devo padecer de falsa
conclusão, ou toque de emoção, ou não... Em toc-toc-toc, um mancebo que sofre
de toque o valoriza sobremaneira, e neste texto espero não dizer asneira,
tampouco, tapar o sol com peneira. Sua mania é de enorme alegria, ao chutar
pelas ladeiras da cidade latinhas de cerveja, na maior felicidade, ou qualquer
pequeno objeto que não seja dejeto e que por si só não andeje... Num laivo de
precisão, vislumbro a bola de capotão, àquela de futebol com a qual se costuma
dar lençol de humilhação somente para dizer ao adversário: Olha aí; seu bolha é
assim que se tem de fazer... O magistral cenário de uma arena espartana a qual
superlota nos finais de semana, afirma que o toque numa simples bola a minha
cabeça embola, e neste embote, já que não acho sentido em onze jovens tanto se
desgastarem a chutá-la entre duas traves, e que a minha mente entrave, não dá pra
entender milhões de pessoas, sofrendo à toa, pelo seu time ganhar o perder, sei
lá o que, à toa, quiçá, a bola fosse uma bela leitoa, enquanto, muitos corações
embolem em fulminantes ataques delirantes, e deste fato posso estar confiante,
ante grande ilusão que simplesmente destrói o fanático coração às vezes de
pessoas brilhantes... Fato é fato! Porém, o sentido vem revestido do além mote,
realmente nada sei desses mistérios: Uma bola, um gol, e milhões de seres
humanos produzindo grande mistério, e falo isso a sério!
Indigesta confusão displicente à minha mente mente com essa
verdade descrente é melhor brecar, pois, agora o jogador a mim me pareceu eu...
Só por ironia desta pane:
a cacofonia que se dane,
pensar será meu vil vício,
ei-lo: sacrifício deste ofício.
Estou a chutar latas também
Já que na vida sou ninguém...
Quanto a você, amigo, não sei.
Quanto a mim sei que nada sei.
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